Com a introdução do café no Vale do Paraíba, em princípios do século XIX, famílias inteiras migraram para a região, a fim de se dedicarem aos negócios da lavoura. Entre tantas, destaca-se a Irmandade dos Leite Ribeiro e Teixeira Leite, uma das mais proeminentes de todo o período. Tiveram participação decisiva na consolidação da economia cafeeira no Vale. Atuaram como produtores, negociantes de café, construtores de estrada de ferro e rodagem, assim como na política e religião.
Espalharam-se pelas principais cidades do Vale, como Vassouras, Valença, Barra Mansa, Conservatória, Amparo, Além Paraíba, Mar de Espanha, entre outras… Oriundos da região mineradora de São João d’El Rei, o primeiro a chegar foi Custódio Ferreira Leite, que mais tarde veio a se tornar Barão de Ayuruoca.
Ayuruoca tornou-se quase uma lenda na região. A ele é atribuída a propagação do café no Vale do Paraíba, assim como a abertura das principais estradas e pontes para escoamento da produção do precioso grão.
Com a distribuição de terras pela Coroa Portuguesa na região, Ayuruoca trouxe consigo inúmeros parentes. Tão cedo, tornaram-se os irmãos, sobrinhos e primos, fazendeiros de café. Entre eles, o irmão Anastácio Leite Ribeiro, que adquiriu duas sesmarias que confrontavam com a sesmaria dos índios Araris, em “Conservatória dos índios“. Com o desenvolvimento da lavoura cafeeira nas terras dos vale dos rios das Flores e Bonito, a pequena aldeia dos índios Araris, transformou-se na importante Freguesia de Santo Antônio do Rio Bonito, mais tarde simplificada para Conservatória.
Fazenda Aberta para visitação!
Fonte: Instituto Cidade Viva
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